sexta-feira, 15 de junho de 2012


Rio+20
Conferência da ONU debate futuro do planeta
José Renato Salatiel*
Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação
Começou no dia 13 de junho a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. A cúpula vai discutir um conjunto de metas para conciliar, nas próximas décadas, o crescimento econômico com a preservação do meio ambiente.

Direto ao ponto: Ficha-resumo

A conferência, que acontece até 22 de junho no Rio de Janeiro, reúne chefes de Estado, diplomatas, empresários e integrantes da sociedade civil (ONGs, universidades etc.). Ela é considerada o maior evento promovido pela ONU.

A Rio+20 – chamada assim em homenagem aos 20 anos de realização da Rio-92 (ou Eco-92) – apresentará, ao final dos debates, um documento que reafirmará os compromissos estabelecidos em protocolos como a Agenda 21.

Há décadas cientistas alertam para os efeitos da poluição e o esgotamento de recursos naturais, como a água doce. Num futuro próximo, mudanças drásticas no clima poderão levar à extinção de um terço de todas as espécies conhecidas no planeta.

A população mundial, que hoje é de 7 bilhões, atingirá a marca de 9 bilhões em 2050. Com isso, a produção de alimentos terá que aumentar em 70%. Hoje, quase um bilhão de pessoas passam fome todos os dias.

Mas como promover o desenvolvimento da economia (e, assim, reduzir os índices de exclusão social) sem agredir a natureza? Isso demanda novos modos de produção que substituam o modelo atual, baseado em petróleo. É a chamada economia verde, um dos principais temas em discussão na Rio+20.

Economia verde é aquela baseada na baixa emissão de gás carbônico e no uso mais inteligente dos recursos naturais. A proposta é conservar os avanços científicos e econômicos do capitalismo e, ao mesmo tempo, empregar estratégias que reduzam os impactos ambientais.

Na prática, isso consiste em mudança de hábitos: nas cidades, economizar energia e reciclar o lixo; nos campos, harmonizar interesses da agropecuária com a preservação de florestas; nas indústrias, investir em energias alternativas, como a solar e a eólica.

Para isso é preciso o comprometimento também dos governos. Como fazer, por exemplo, que um pecuarista deixe de desmatar uma floresta para alimentar seu rebanho? É necessário regulamentação e fiscalização do setor.

ONU “verde”
E em um nível global? Como fazer com que países mudem a conduta? Para resolver essa questão, a Rio+20 discutirá a estrutura institucional, que trata da organização entre países para que cumpram leis, acordos e protocolos da economia verde.

Uma das propostas mais polêmicas, nesse sentido, é a criação de uma Organização Mundial do Meio Ambiente, ou seja, uma ONU para assuntos ambientais.

Apesar de haver um consenso sobre a necessidade da conservação dos ecossistemas, não é uma tarefa tão simples convencer países ricos a refrearem suas economias. Ainda mais em um contexto de recessão pós-crise econômica de 2008.

De 200 parágrafos do acordo, dois terços estão em aberto. Além disso, a pauta é extensa para poucos dias de debates.

Um exemplo de desacordo é aquele que envolve os Estados Unidos e a China. Essas potências econômicas são também as sociedades mais consumidoras e poluidoras do planeta. Desse modo, a efetivação das políticas de desenvolvimento sustentável depende da participação de americanos e chineses.

Só que, em razão da competição entre ambas as nações, o acordo torna-se difícil: a China é resistente a qualquer medida que retarde seu crescimento, e os Estados Unidos, por sua vez, rechaça qualquer proposta que favoreça o adversário comercial.

O Brasil se destaca nas questões de desenvolvimento sustentável, pois possui energia limpa em abundância, a maior reserva de água potável do planeta e campos férteis. A redução das taxas de desmatamento da Amazônia e dos índices de pobreza são pontos favoráveis, mas medidas como o estímulo à indústria automotiva e a euforia com a exploração da camada pré-sal estão na contramão da agenda da Rio+20.

Fonte: http://educacao.uol.com.br/atualidades/rio20-conferencia-da-onu-debate-futuro-do-planeta.jhtm
Entre uma aula e outra a diversão desestressa em duas rodas com a senhora Gnomo.

Redes sociais
Facebook estreia na bolsa de valores

Depois de conquistar a internet, o Facebook estreou no último dia 18 de maio na Nasdaq – bolsa de valores norte-americana que reúne empresas de tecnologia – arrecadando US$ 16 bilhões com ações cotadas a US$ 38 cada.

Foi a maior oferta inicial já feita por ações de uma firma do setor de tecnologia e a terceira maior oferta pública na história dos Estados Unidos, atrás da General Motors e da Visa. E, como tudo que envolve a rede social, a abertura de capital do Facebook, oito anos após sua fundação, foi um espetáculo midiático.

Dias depois, o mercado financeiro reagiu com desconfiança e houve queda nos valores dos papéis negociados. Investidores abriram processos judiciais contra o site. Eles alegaram prejuízos em razão de problemas no pregão e de um suposto escândalo financeiro envolvendo os bancos de investimentos que comandaram toda a operação.

Nenhuma polêmica, no entanto, é novidade quando se trata do Facebook. Juntamente com o Google e a Microsoft, a empresa se tornou uma das mais valiosas do mundo graças a inovações tecnológicas.

O site de relacionamentos possui estimados 900 milhões de usuários no planeta, 46 milhões somente no Brasil. De acordo com o site Socialbakers, o país é o segundo com mais usuários na rede, atrás somente dos Estados Unidos, com 157 milhões.

A rede social mais popular do mundo foi criada em 2004 por um estudante da Universidade de Harvard, Mark Zuckerberg, hoje com 27 anos. Após o début no mercado financeiro, o Facebook se tornou a 23a maior empresa em valor de mercado nos Estados Unidos – superando Amazon, Visa e McDonald’s –, e Zuckerberg, a 29a pessoa mais rica do mundo, segundo levantamento da Bloomberg.

Como uma empresa que oferece serviços gratuitos pode ser tornar tão lucrativa?

A revolução tecnológica promovida no final dos anos 1970 no setor da informática mudou o cotidiano das pessoas. Os computadores da Apple, de Steve Jobs, os softwares da Microsoft, de Bill Gates, e o buscador do Google, de Larry Page e Sergey Brin, popularizaram a tecnologia, tornando-a acessível ao cidadão comum.

A novidade das redes sociais foi mostrar que redes de computadores não conectam máquinas, mas pessoas. Mais do que procurar conteúdo na internet ou manejar dados, o Facebook demonstrou que a tecnologia é um instrumento de interação social.
 
Consumidores
Pessoas usam o site para se conectarem com amigos e familiares, expressar opiniões, gostos e se informar sobre um mundo particular, criado em torno delas mesmas. Para as empresas, é um meio de encontrar um público consumidor selecionado para seus produtos.

Os lucros, nesse ramo de negócios, são cada vez mais imateriais, e, nesse sentido, o Facebook promoveu um avanço. A Apple vende aparelhos eletrônicos; a Microsoft, softwares; a Google fatura com links patrocinados; o Facebook gera receita com as informações que os usuários, voluntariamente, colocam em suas páginas personalizadas.

Esses pacotes de dados, que incluem interesses, sexo, idade, localização, status do relacionamento (casado ou solteiro), etc., são “vendidos” aos anunciantes. Com base no perfil dos usuários, as empresas podem direcionar anúncios publicitários e desenvolver estratégias de marketing para um público específico.

Se um usuário “curte” uma página sobre montanhismo, por exemplo, pode receber publicidade sobre turismo nos Alpes (na forma de enquetes, amigos que curtiram, etc.) ou ser direcionado para uma página de uma empresa que fabrica produtos do esporte. Em 2011, a receita do site de Zuckerberg foi de US$ 3,71 bilhões.

Privacidade
A maior crítica diz respeito justamente à privacidade dos usuários. Qual o limite para a rede social sobre o uso de informações pessoais? Esse processo é transparente, ou seja, os usuários sabem quem tem acesso aos seus dados?

O Facebook tenta se precaver de processos mantendo páginas de política de privacidade. Mas poucas pessoas se dão ao trabalho de procurá-las ou mesmo lê-las em detalhes. Por outro lado, até mesmo uma criança consegue, em poucos minutos, abrir uma conta no Facebook (cuja idade mínima de acesso é de 13 anos), bastando para isso uma conta de email.

Serviços criados pela empresa foram alvos de reclamações desse tipo. Em 2007, foi lançado o Beacon, um serviço (já desativado) que revelava o que os usuários faziam e compravam em sites da rede. Desde então, o Facebook tem alterando as regras de uso, distendendo os limites da privacidade na internet.
Mais recentemente, o recurso Linha do Tempo (Timeline), que organiza e publica todo o conteúdo (mensagens, fotos, vídeos, etc.) postado, gerou polêmica. O site tentou fazer isso à revelia do usuário, o que gerou queixas. Imagine um post ou foto constrangedora deletados que ressurgem contra sua vontade?

A maioria dos frequentadores não se importa em abrir mão da privacidade. Para a jornalista e cofundadora do UOL Marion Strecker, eles exercem uma “escravidão voluntária” em troca de “contato superficial, à base de textos curtos e fotos escolhidas a dedo”. Mesmo assim, a pressão levou Zuckerberg a rever as políticas de privacidade da empresa.
fonte: www.vestibular.uol.com.br/geografia-redes-sociais

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Dedico aos meus alunos que visitam este espaço virtual como fonte de pesquisa

Estarei postando as aulas de Geografia sempre que possível, além de fontes de informações, questões de vestibulares, concursos...,tudo que venha contribuir para o sucesso dos meus alunos.